JIU-JITSU ARTE SUAVE E ESTILO DE VIDA

Autores

  • Daniel Sousa da Silva Faculdade São José
  • Cátia Malachias Silva Faculdade São José
  • Diogenes Leandro de Oliveira Faculdade São José

Resumo

A história do jiu-jitsu é muito antiga e controvérsia, devido à falta de documentos oficiais e dados científicos que comprovem a sua verdadeira origem. Como a maioria das artes marciais, juntamente com o Budismo, percorreu vários países orientais atingindo toda a China. Após finalmente chegar ao Japão, tomou grandes proporções, sendo cultuado e muito desenvolvido, tornando-se a partir da segunda metade do século XVI a mais importante arte marcial japonesa, emigrando em seguida para o Ocidente (GRACIEMAG, 1994). O jiu-jitsu é uma técnica de defesa pessoal que está em constante transformação, com um mínimo de esforço, permite ao indivíduo mais fraco defender-se e derrotar o adversário mais forte, utilizando-se da própria força do seu oponente. A cada dia adaptam-se posições e movimentos diferentes, surgindo novas técnicas de defesa e ataque que se somam ao repertório quase infinito dessa prática corporal, sem perder sua essência. O lado motivacional também é muito trabalhado no jiu-jitsu e segundo Samulski (2002), a motivação é “um processo ativo, intencional e dirigido a uma meta, e é dependente da interação de fatores pessoais ou intrínsecos e ambientais ou extrínsecos”. A atividade física, quando bem orientada, resulta em diversos benefícios à saúde e melhora na qualidade de vida e o jiu-jitsu, juntamente com os outros esportes de luta, é um excelente exemplo para tal fim, aumentando a confiança e autoestima, trabalhando a capacidade cardiovascular e respiratória, melhorando os reflexos, a flexibilidade e a composição corporal, diminuindo a ansiedade e o stress, trabalhando as interações interpessoais e a qualidade do sono. Para Rufino e Darido (2009), se outrora os lutadores de jiu jitsu foram estigmatizados pela conduta de algumas pessoas que se intitulavam lutadores (até mesmo com a popularização na mídia de termos como os “pit boys” que eram os praticantes de jiu jitsu que brigavam em casas noturnas e bares), hoje o esporte vem aumentando o número de praticantes e de consumidores de produtos referentes à modalidade. O objetivo deste estudo foi de demostrar um pouco da criação e filosofia do jiu-jitsu além de avaliar algumas questões pertinentes à aceitação, reputação e prática do jiu-jitsu perante sociedade. A pesquisa caracterizou-se como qualitativa de cunho descritiva, exploratória e comparativa, onde a amostra foi composta por 419 pessoas voluntárias de sexo e idades variadas aleatoriamente na cidade do Rio de Janeiro – RJ. O instrumento utilizado na pesquisa foi um questionário com questões fechadas tendo como objetivo avaliar algumas questões pertinentes à aceitação, reputação e prática do jiu-jitsu. Os resultados obtidos demonstram que 42% dos participantes da pesquisa têm entre 30 e 40 anos. 54% dos participantes praticam ou já praticaram jiujitsu. 51% dos participantes dizem conhecer a história do jiu-jitsu. 1% dos participantes considera o jiu-jitsu um esporte violento e 81% acreditam que o jiu-jitsu poderia incorporar o currículo escolar. PALAVRAS-CHAVE: Jiu-jitsu, defesa, técnica, motivação

Biografia do Autor

Daniel Sousa da Silva, Faculdade São José

Licenciado em Ciências Biológicas Especialista em Esportes Aquáticos Estudante do 6º Período de Educação Física na Faculdade São José

Cátia Malachias Silva, Faculdade São José

Mestre em Ciências da Atividade Física Especialista em Psicomotricidade Docente da Faculdade São José e Faculdade e Faculdade Bezerra de Araújo

Diogenes Leandro de Oliveira, Faculdade São José

Mestre em Ciências do Desporto Docente da Faculdade São José e Faculdade UNICBE

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Publicado

05-02-2019