MICROBIOTA INTESTINAL, INFLAMAÇÃO E SAÚDE MENTAL: UMA REVISÃO DAS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS

GUT MICROBIOTA, INFLAMMATION AND MENTAL HEALTH: A REVIEW OF THE SCIENTIFIC EVIDENCE

Autores

  • Amanda Sanseara Gomes Prado Honorato Centro Universitário São José
  • Saul Apolinario de Sousa Nascimento Centro Universitário São José
  • Ivan Silva Machado Junior Centro Universitário São José
  • Leonardo Crysostomo dos Santos Centro Universitário São José
  • Emerson Moreira Reis Centro Universitário São José

Resumo

Este trabalho apresenta uma revisão narrativa sobre a relação entre a microbiota intestinal, inflamação e saúde mental, explorando as evidências científicas mais recentes sobre o impacto da disbiose intestinal no desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso central. O objetivo principal foi sintetizar as evidências da correlação entre o desequilíbrio da microbiota humana e diferentes distúrbios neurológicos, com foco nos transtornos neuropsiquiátricos, processos inflamatórios e potenciais abordagens terapêuticas. A metodologia baseou-se em uma busca sistemática na base de dados PubMed, utilizando termos relacionados à disbiose, inflamação e saúde mental, considerando publicações dos últimos dez anos. Após análise, 24 artigos foram selecionados por sua relevância para o tema. Os resultados indicam que a microbiota intestinal influencia diretamente o eixo intestino-cérebro, sendo determinante na regulação da neurogênese, mielinização e resposta imune, além de desempenhar um papel essencial na maturação microglial. A disbiose intestinal foi associada a transtornos como autismo, esquizofrenia, TDAH, depressão e ansiedade, além de contribuir para a neuroinflamação e comprometimento da barreira hematoencefálica. Estudos apontam que intervenções dietéticas e o uso de probióticos podem auxiliar na regulação da microbiota, reduzindo inflamações sistêmicas e atenuando sintomas psiquiátricos. Conclui-se que o equilíbrio da microbiota intestinal é um fator essencial para a saúde mental e neurológica, e sua modulação pode representar uma estratégia promissora para a prevenção e tratamento de transtornos neuropsiquiátricos. No entanto, mais pesquisas são necessárias para aprofundar os mecanismos envolvidos e viabilizar terapias mais eficazes.Palavras-chaves: Nutrição, microbiota humana, distúrbios neurológicos, transtornos neuropsiquiátricos, processos inflamatórios e abordagens terapêuticas.

Biografia do Autor

Amanda Sanseara Gomes Prado Honorato, Centro Universitário São José

Discente em Nutrição – Universidade Estácio de Sá

Saul Apolinario de Sousa Nascimento, Centro Universitário São José

Discente em Nutrição – Universidade Estácio de Sá

Ivan Silva Machado Junior, Centro Universitário São José

Docente do curso de Educação Física do Centro Universitário São José, Docente da Universidade Estácio de Sá, Mestre em Atividade Física – Universidad Europeia del Atlântico. 

Leonardo Crysostomo dos Santos , Centro Universitário São José

Docente do curso de Educação Física do Centro Universitário São José, Docente da Universidade Estácio de Sá, Doutor em Ciências do Desporto - Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro.

Emerson Moreira Reis, Centro Universitário São José

Docente da Universidade Estácio de Sá, Doutor em Ciências Biológicas – Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

20-02-2025