A Relação «Economia/Cultura» no contexto da Globalização, dos Paradigmas Energético-Ambientais e do Estado-nação: A Ruptura com o Pensamento Econômico Dominante
Resumo
A ter como pano de fundo a globalização, aqui vista como a atual etapa da economia sistema-mundo capitalista,de modo a ir de encontro aos argumentos em prol da secundarização, ultrapassagem e fim do Estado-nação, aocorrência da transição de paradigmas energético-ambientais tende a configurar um novo modelo civilizacionalque conduza à uma abordagem socioeconômica lastreada na interculturalidade. Isto fica claro ao se apontar paraum universo energético-ambiental renovável e sustentável, cuja construção implica numa profunda alteração darelação «Economia/Cultura», rompendo-se com parâmetros técnico-econômicos e socioculturais herdados noâmbito de uma posição subordinada a nível da economia mundial. Em primeiro lugar, a redefinição do binômio«Economia/Cultura» passa pela constatação que é negada pelos globalistas qual seja, o Estado-nação não pereceue encontra numerosos pontos de justificação, em pleno processo de globalização, notadamente no que dizrespeitos às políticas públicas e seus encaminhamentos junto ao segmento energético, de modo a promover a interaçãoentre a esfera energética e a esfera ambiental, propiciando, assim, a referida transição interparadigmática.Desse modo, viabiliza-se, no bojo do novo paradigma energético-ambiental, uma nova abordagem econômicoculturalque tenha em linha de conta a contrarrestação ao mainstream, afirmando a importância vital do Estadonaçãoe, com isso e a partir daí, redefinir o modelo energético-ambiental, de modo a que se venha a conseguir oestabelecimento do novo paradigma.Palavras Chave: Economia, Pensamento Econômico, ParadigmaDownloads
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Publicado
15-07-2014
Edição
Seção
Artigos
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