TABAGISMO E COMPLICAÇÕES NA IMPLANTODONTIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

Autores

  • Renan Azevedo da Cunha Centro Universitário São José
  • Aurimar de Oliveira Andrade Centro Universitário São José
  • Rafael Meira Pimentel Centro Universitário São José

Resumo

Atualmente, os implantes osseointegráveis são muito utilizados e cada vez mais profissionais se especializam para atender o crescente número de pacientes que recorrem a essa técnica. Além disso, estudos revelam elevadas taxas de sucesso e de segurança em seu uso. No entanto, se faz necessário considerar alguns fatores de risco que complicam a osseointegração e podem comprometer o tratamento. O tabaco, por exemplo, enquadra-se entre esses fatores de risco, uma vez que o paciente tabagista pode desenvolver doenças periodontais como a periimplantite e gengivais como a mucosite. Além de causar a vasoconstrição periférica, diminuindo a chegada de células de defesa, tornando o meio bucal vulnerável para a proliferação de bactérias. Soma-se a isso o fato de que o tabaco aumenta as citosinas pró-inflamatórias, ocasionando um aumento na destruição dos tecidos e a consequente progressão da doença periodontal. Todavia, o tabaco não é considerado contra indicação absoluta para reabilitar os pacientes tabagistas com implantes dentais, mas o risco de perda primária de implantes dentais deve ser informado ao paciente, principalmente se o mesmo continuar fumar no período inicial de reparo. Além disso, independentemente da interrupção do ato de fumar antes da cirurgia de instalação, pacientes que fazem do tabaco por longos períodos indicam maior probabilidade de perda óssea marginal tardia.Nesse sentido, pode-se concluir que o cigarro influência negativa para o índice de sucesso dos implantes dentais, porém não pode ser considerado o único causador da perda do implante, uma vez que existem vários motivos podem ocasionar o insucesso da técnica, como pouca quantidade óssea, má higiene bucal, estabilidade primária do implante, oclusão, doenças sistêmicas, limitações anatômicas, entre outros, demonstrando que o tratamento é de natureza multifatorial. Esse trabalho busca, então, evidenciar os protocolos necessários para a diminuição dos riscos da perda do implante para os pacientes que fazem uso do tabaco e desejam passar pela reabilitação dental por meio dessa técnica.

Biografia do Autor

Renan Azevedo da Cunha, Centro Universitário São José

Graduando em Odontologia - UniSãoJosé

Aurimar de Oliveira Andrade, Centro Universitário São José

Prof. de Endodontia e Trabalho de Conclusão de Curso – UniSãoJosé.

Rafael Meira Pimentel, Centro Universitário São José

Prof. de Anatomia Bucal , Cirurgia Oral e Clinica Integrada – UniSãoJosé.

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Publicado

08-06-2021