DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA DOS MAXILARES – RELATO DE CASO CLÍNICOJ

Autores

  • Emerson Lucas da Silva Coimbra Centro Universitário São José
  • Jaksson Pereira Rocha Centro Universitário São José
  • Felipe Lage da Rocha Centro Universitário São José
  • Roberto Gomes dos Santos Centro Universitário São José
  • Gustavo Gaffrée Braz Centro Universitário São José
  • Monica Lage da Rocha Centro Universitário São José

Resumo

A displasia fibrosa é uma desordem congênita, não hereditária, de etiologia desconhecida, caráter benigno, e recidivante, caracterizado pelo desenvolvimento de tecido fibroso e traves osteóides que substituem gradualmente o osso normal. Essa lesão pode abranger um ou mais ossos, sendo a maxila o osso facial mais afetado. Sua ocorrência no esqueleto crânio-facial é frequente e varia em gravidade, desde uma lesão monostótica assintomática até um envolvimento poliostótico, resultando em déficit funcional progressivo e problemas estéticos. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, de um paciente, 52 anos de idade, do gênero feminino, melanoderma, que compareceu ao serviço de cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital Municipal Lourenço Jorge no Rio de Janeiro com queixa principal de aumento de volume em região de molares direito. Ao exame físico intrabucal observouse lesão tumoral, de coloração semelhante a mucosa, de consistência rígida, medindo aproximadamente 10 cm em seu maior diâmetro, com aproximadamente 5 anos de evolução. Neste caso, foi utilizado a Tomografia Computadorizada, no qual foi o principal exame radiográfico para demonstrar a extensão, como também a radiodensidade da lesão, sendo de fundamental importância no planejamento cirúrgico e acompanhamento do paciente pós-cirurgia. O diagnóstico foi confirmado através do exame histopatológico e o tratamento de escolha foi a ressecção cirúrgica da lesão. Conclui-se que o diagnóstico e tratamento precoces permitirão uma cirurgia mais conservadora, limitando-se assim possíveis sequelas como comprometimento funcional e estético. E o acompanhamento é de fundamental importância para detectar recidivas e possíveis transformação maligna da lesão em estágio inicial. Palavras-Chave: Displasia Fibrosa Óssea, Doenças do Desenvolvimento Ósseo, Mutação.

Biografia do Autor

Emerson Lucas da Silva Coimbra, Centro Universitário São José

Cirurgião-Dentista, Universidade Salgado de Oliveira, RJ, Brasil.

Jaksson Pereira Rocha, Centro Universitário São José

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial, Hospital Municipal Lourenço Jorge, RJ, Brasil.

Felipe Lage da Rocha, Centro Universitário São José

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial, Hospital Municipal Lourenço Jorge, RJ, Brasil.

Roberto Gomes dos Santos, Centro Universitário São José

Mestre em DTM e Dor Orofacial, São Leopoldo Mandic, SP, Brasil. Professor de Cirurgia Bucal na UniSãoJosé.

Gustavo Gaffrée Braz, Centro Universitário São José

Especialista em Cirurgia Bucomaxilofacial, Hospital Municipal Lourenço Jorge, RJ, Brasil.

Monica Lage da Rocha, Centro Universitário São José

Doutora em Patologia, Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.

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Publicado

21-01-2021