ANÁLISE DO PADRÃO ALIMENTAR E ESPORTIVO DE TÉCNICOS DE ENFERMAGEM QUE ESTÃO RELACIONADOS A DISFUNÇÕES MUSCULARESIA

Autores

  • Danielle Fabre Centro Universitário São José
  • Layla da Cruz Lucas Centro Universitário São José
  • Anderson Bonfim Centro Universitário São José
  • Josias Pereira Gonçalves Centro Universitário São José
  • Munique Muniz Fantoni Ribeiro Centro Universitário São José
  • Raquel Coelho Centro Universitário São José

Resumo

Os hábitos alimentares vêm mudando ao longo dos anos na população brasileira o que vem gerando preocupação no âmbito da saúde. Diversos profissionais também são acometidos por essas mudanças podendo influenciar na qualidade do trabalho. Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil alimentar, e desportivo de 22 técnicos de enfermagem incluindo homens e mulheres, estudantes universitários de uma Instituição de ensino superior na zona oeste do Rio de Janeiro. A pesquisa foi realizada no período de 2016 e o instrumento de pesquisa foi aplicação de questionário validado, adaptado do Guia Alimentar de Alimentação Saudável, disponibilizado pelo Ministério da Saúde e o Questionário Internacional de Atividade Física, para classificação do nível de atividade física. Foram realizadas análises antropométricas com estabelecimento dos índices de obesidade e classificação de risco. A pesquisa revelou que 45,4% dos técnicos apresentam sobrepeso e outros 13,6% obesidade. As análises do perfil alimentar apontam que 31% dos indivíduos possuem uma alimentação ruim, 64% uma alimentação regular e apenas 5% possuem uma alimentação excelente. Além disso, a aproximadamente 64% dos técnicos de enfermagem são sedentários. Foi avaliado também a existência de dores e sintomas de ordem muscular préexistentes. Os dados demonstraram que 64% possuem disfunções musculoesqueléticas em especial na região lombar. Além disso, foi possível perceber que há uma relação entre a sintomatologia, a distribuição de gordura corporal e o nível de sedentarismo apresentado. Em conjunto, esses dados sugerem que há uma tendência do técnico de enfermagem ao sedentarismo e a não prática de uma boa alimentação, que quando associados podem influenciar negativamente para manifestação de fator de risco e contribuir para quadro de disfunções osteomioarticulares, comprometendo a saúde do trabalhador enfermeiro. Sendo, portanto, necessário o investimento de planos e abordagens sobre a temática da saúde do técnico de enfermagem. Palavra Chaves: Enfermagem, sedentarismo, alimentação, saúde

Biografia do Autor

Danielle Fabre, Centro Universitário São José

Graduanda do curso de Enfermagem do Centro Universitário São José

Layla da Cruz Lucas, Centro Universitário São José

Graduanda do Curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro- RJ

Anderson Bonfim, Centro Universitário São José

Graduando do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário São José

Josias Pereira Gonçalves, Centro Universitário São José

Graduando do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário São José

Munique Muniz Fantoni Ribeiro, Centro Universitário São José

Graduanda do Curso de Licenciatura em Educação Física do Centro Universitário São José

Raquel Coelho, Centro Universitário São José

Pós-doutora em Fisiologia (IBCCF-UFRJ), Doutora e Mestre em Química Biológica, (IBqM-UFRJ), Docente do Centro Universitário São Joséraq.gmcoelho@gmail.com

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Publicado

23-09-2019