SÍFILIS COM MANIFESTAÇÕES ORAIS: IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO- DENTISTA NO DIAGNÓSTICO E CONDUÇÃO DO TRATAMENTO
Resumo
A sífilis é uma doença sistêmica, infecciosa, causada pela bactéria Treponema pallidum. A doença pode afetar qualquer órgão do corpo e sem o tratamento adequado pode resultar em problemas neurológicos, cardiovasculares ou ósseos. Nos últimos anos, mesmo havendo protocolos e recomendações bem estabelecidos, houve um ressurgimento significativo da sífilis. A sífilis apresenta três estágios clínicos. O estágio primário da doença pode se manifestar em aproximadamente 90 dias após a exposição e ter uma remissão espontaneamente dentro de 2 a 8 semanas. A sífilis primária se caracteriza com uma lesão inicial, cancro, que se desenvolve no local de exposição. O estágio secundário ocorre entre 2 e 12 semanas após a exposição inicial. Essa fase é resultante da disseminação hematológica e linfática da infecção. O estágio terciário ou tardio da sífilis pode se manifestar em 3 anos ou mais, após a exposição. Nessa fase pode haver o comprometimento do sistema nervoso central. As lesões orais da sífilis podem ser múltiplas e com características diversas, o que aumenta a complexidade do diagnóstico. As manifestações mais comuns são placas cinzentas, úlceras com bordas irregulares e esbranquiçadas, placas mucosas, nódulos, manchas e erosão. A sífilis apresenta aspecto clínico inespecífico sendo mimetizadora de outras condições. Portanto, é fundamental que o profissional conheça os possíveis diagnósticos diferenciais. A análise do exame clínico associado com exame físico e ensaios sorológicos normalmente permite o diagnóstico da doença. O cirurgião-dentista deve conhecer as manifestações mais comuns de sífilis na mucosa oral para auxiliar no diagnóstico e tratamento da doença. Palavra Chaves: Sífilis, Sistêmica, Manifestação Oral.Downloads
Publicado
23-09-2019
Edição
Seção
Artigos
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