GESTAR E PARIR ATRÁS DAS GRADES: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Raysa Lohanna da Cunha Pimenta Faculdade São José
  • Elen Cristina Faustino do Rego Faculdade São José
  • Louise Anne Reis da Paixão Faculdade São José
  • Pedro de Jesus Silva Faculdade São José
  • Rafaela de Oliveira Lopes da Silva Faculdade São José
  • Livia Fajin de Mello dos Santos Faculdade São José

Resumo

Introdução: Em 2004, cria-se a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, esta com o objetivo de qualificar a assistência prestada às mulheres, em especial as que se encontram em situação de vulnerabilidade como o caso das presidiárias. No Brasil, entre 2000 e 2014 houve um aumento de 567% da população carcerária feminina, passando, portanto de 5.601 para 37.380 mulheres. Sobremodo, apenas 34% dos presídios que custodiam mulheres tem cela ou dormitório adequado para gestantes. Objetivo: identificar a partir da produção científica a vulnerabilidade do momento de gestação e parto de mulheres privadas de liberdade. Metodologia: Trata-se de um estudo integrativo com abordagem qualitativa. A busca foi realizada na BVS utilizando os descritores “gestantes” and “prisões” indexados nos DECs, no período de setembro a novembro de 2018. Resultados: Identificou-se que a assistência foi prestada de forma tardia devido à dificuldade de deslocamento das gestantes aos programas de saúde pela diminuição de viaturas e escoltas policiais, resultando, portanto, em um pré-natal precário. Sobretudo, as gestantes encarceradas não têm todos os seus direitos garantidos, contrariando a legislação brasileira e, portanto que deve haver maior incentivo em capacitar os profissionais de saúde para as necessidades expostas ao público vigente. Conclusão: Embora existam políticas que estendam a cobertura efetiva do SUS a todas as mulheres privadas de liberdade, ainda há lacunas na assistência às gestantes e parturientes, o que causa prejuízo na assistência com a detecção precoce das situações de risco que são condicionantes para a diminuição de mortalidade materno-infantil. A enfermagem deve esta mais envolvida com a problemática, quando se trata da interação desta na equipe interdisciplinar com total preparação técnico-científica a fim de trabalhos em grupo livres de negligência, imprudência ou imperícia. Palavra Chaves: Gravidez; Trabalho de Parto; Prisões

Biografia do Autor

Raysa Lohanna da Cunha Pimenta, Faculdade São José

Bolsista do Programa de Iniciação Científica e Monitoria Discente da Graduação em Enfermagem das Faculdades São José Técnica em Enfermagem E-mail: pimentaraysa@gmail.com

Elen Cristina Faustino do Rego, Faculdade São José

Bolsista do Programa de Iniciação Científica e Monitoria Discente da Graduação em Enfermagem das Faculdades São José Técnica em Enfermagem do Trabalho E-mail: elenfaustino.rj@hotmail.com

Louise Anne Reis da Paixão, Faculdade São José

Enfermeira Doutoranda em Enfermagem - EEAN / UFRJ Docente das Faculdades São José E-mail: louiseppaixao@gmail.com

Pedro de Jesus Silva, Faculdade São José

Enfermeiro Mestre em Enfermagem - UNIRIO Docente das Faculdades São José E-mail: pedrodejesussilva70@gmail.com

Rafaela de Oliveira Lopes da Silva, Faculdade São José

Enfermeira Mestre em Enfermagem - UNIRIO Docente das Faculdades São José E-mail: rolsrafinha@gmail.com

Livia Fajin de Mello dos Santos, Faculdade São José

Enfermeira Mestre em Enfermagem - EEAN / UFRJ Docente das Faculdades São José e UNIABEU E-mail: liviafajin@gmail.com

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Publicado

13-02-2019