ENSINO DE BIOLOGIA: A TEORIA DA EVOLUÇÃO NA SALA DE AULA
Resumo
A teoria da evolução mantém hoje o status de teoria unificadora e norteadora dos estudos e conceitos biológicos conhecidos e sua importância no estudo da biologia se reflete nos parâmetros curriculares estabelecidos atualmente. Entretanto, a ciência evolutiva enfrenta com frequência, e principalmente no âmbito educacional, uma resistência protagonizada principalmente por entidades religiosas, sendo em sua maioria, cristãs. Este objetiva apresentar um panorama sobre o ensino de evolução biológica dentro da disciplina de Biologia em duas escolas públicas do estado do Rio de Janeiro. Através da utilização de dois questionários, buscou-se traçar um perfil socioeconômico dos estudantes, e diagnosticar conceitos e concepções presentes sobre esse relevante eixo das ciências biológicas: a biologia evolutiva. Os alunos investigados cursavam o terceiro ano do ensino médio. Cada resposta foi analisada, discutida e computada, apresentando, portanto, as diferentes concepções dos alunos sobre a evolução dos organismos; sempre utilizando a Teoria Sintética de Evolução como base bibliográfica para tais avaliações. Os resultados demonstraram que muitos alunos costumam apresentar suas respostas conceitualmente conflituosas com o enredo científico evolucionista. Muitos são os exemplos de estudantes que recorreram a explicações religiosas, criacionistas e até mesmo explicações notavelmente confusas no que diz respeito a conceitos elementares em biologia evolutiva, demonstrando assim, a necessidade de um aprimoramento neste processo ensino-aprendizagem no que tange o tema investigado. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de evolução, letramento científico, darwinismo.Downloads
Publicado
05-02-2019
Edição
Seção
Artigos
Licença
• O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
• O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
• A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
• É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação.