ESTUDO DA PROPORÇÃO ENTRE CONDICIONAMENTO FÍSICO, COMPOSIÇÃO CORPORAL E GLICEMIA EM ADULTOS JOVENS APARENTEMENTE SAUDÁVEIS

Autores

  • Eduardo Hippolyto Latsch Cherem Faculdade São José
  • Daniel Cardoso da Silva Faculdade São José
  • Leonardo Chrysostomo dos Santos Faculdade São José
  • Fernando Petrocelli de Azeredo Faculdade São José

Resumo

A obesidade, a diabetes do tipo 2, a hipertensão arterial sistêmica, dentre outros estados mórbidos estão interligados e apresentam hoje uma altíssima prevalência populacional. A obesidade apresenta-se como a base do desenvolvimento fisiopatológico de todos estes estados mórbidos e caracteriza-se pela grande concentração de gordura corporal. O exercício físico e a melhora da aptidão física e do condicionamento físico são conhecidos por controlarem e tratar/reduzir o impacto destas morbidades. Objetivo: Conhecer melhor como a aptidão física/condicionamento físico, a composição corporal e a glicemia plasmática estão correlacionadas em indivíduos da população brasileira se faz de importante estratégia para melhor entender esta relação e auxiliar políticas públicas a respeito deste fenômeno. Metodologia: Participaram 37 homens voluntários, adultos jovens, servidores do 20º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, submetidos a avaliação de condicionamento/aptidão de força e endurance, da composição corporal(IMC, relação cintura/quadril (RCQ), circunferência de abdômen(CA) e % de gordura(%Gord)), além das glicemias de jejum (GJ) e pós-prandial (GP). Os dados estão expressos como média + desvio padrão. Foi realizado o teste de correlação linear de Pearson com o teste “t” de Studant, sendo aceito como significativo um p<0,05. Resultados: A força(kg) muscular apresentou uma média de 142,08+24,38; VO2max (ml.Kg-1.min-1)= 33,83+10,56; %gord=26,63+5,07; GJ=84,11+7,72; GP=98,68+19,08. As principais correlações “r” (p<0,05 pra todas) foram, Força-IMC=0,542; Força-%Gord=0,567; Força-CA=0,581 VO2max (ml. Kg-1.min-1)-GP=-0,592. Conclusão: O nível de aptidão física de força apresenta uma boa adequação com o IMC, com a porcentagem de gordura corporal e com a circunferência de abdômen e que ao correlacionar-se com a aptidão cardiorrespiratória, todas as variáveis demonstraram uma adequação inversamente proporcional, fraca ou muito fraca, exceto para a glicemia pós-prandial, que foi moderada.Palavras-Chave: Força; VO2max; Composição Corporal; Obesidade; Correlação.

Biografia do Autor

Eduardo Hippolyto Latsch Cherem, Faculdade São José

Mestre em Biologia Humana e Experimental – Professor das redes estadual e municipal do Rio de Janeiro (RJ)

Daniel Cardoso da Silva, Faculdade São José

Especialista em Medicina do Esforço – Professor na Clínica de Fisiologia do Exercício do Hospital e Maternidade Domingos Lourenço (Nilópolis/RJ)

Leonardo Chrysostomo dos Santos, Faculdade São José

Mestre em Ciências da Motricidade Humana – Professor da Faculdade São José (Rio de Janeiro/RJ) e da Universidade Estácio de Sá (Nova Iguaçu e Petrópolis/RJ)

Fernando Petrocelli de Azeredo, Faculdade São José

Mestre em Ciências da Atividade Física – Professor da Universidade Estácio de Sá (Petrópolis/RJ)

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Publicado

20-02-2018