Comparação da carga de uma repetição máxima dos flexores e extensores do joelho entre corredores fundistas e maratonistas de alto rendimento.

Autores

  • Aline de Souza Balthazar Pinheiro Faculdade São José
  • Vicente Pinheiro Lima Faculdade São José
  • Adriano Ferreira Pinho
  • Jennifer Silva Brito
  • Marcus Paulo Araújo
  • Gabriel Andrade Paz

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar a força muscular entre os flexores e os extensores dos joelhos dos corredoresfundistas e maratonistas de alto rendimento do Brasil. A amostra foi composta por onze atletas do sexo masculino,sendo sete fundistas (idade: 24,6 ± 6,1 anos; estatura: 173,1 ± 6,4 cm e massa corporal: 59,7 ± 5,2 kg) e quatromaratonistas (idade: 33,5 ± 2,6 anos; estatura: 167,9 ± 5,2 cm e massa corporal: 57,9 ± 3,5 kg), dos estadosde Goiás, Minas Gerais, Alagoas, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. Como critério de inclusão foi adotado queparticipariam da amostra, somente atletas que já foram convocados para representar o Brasil em CampeonatosMundiais, Sul-Americanos, Pan-Americanos, Ibero-Americanos e Maratonas Internacionais. Foram coletados osdados antropométricos e em seguida, foi aplicado o protocolo de força do teste de 1-RM. O teste de normalidadede Shapiro Wilk e o teste T de student pareado foram aplicados para as devidas análises (p<0,05). Foram encon-tradas diferenças significativas para os níveis de força entre os fundistas de 43,6 ± 22,7 kg para os flexores e de68,6 ± 14,6 kg para os extensores dos joelhos (diferença de 25 kg) (p ? 0.05); e entre os maratonistas de 43,8± 11,8 kg para os flexores e de 71,3 ± 24,3 kg para os extensores do joelho (diferença de 27,5 kg) (p ? 0.05).Constatou-se que há um desequilíbrio na força muscular entre os flexores e os extensores desses atletas, sendoeste um possível indicador de lesão nessa população de atletas.Palavras-Chave: Força muscular; fundista; maratonista; alto rendimento

Biografia do Autor

Aline de Souza Balthazar Pinheiro, Faculdade São José

Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Musculação e Treinamento de Força – Escola de Educa-ção Física e Desportos – Universidade Federal do Rio de janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Vicente Pinheiro Lima, Faculdade São José

Grupo de Pesquisas em Biodinâmica do Exercício, Saúde e Performance – Universidade CasteloBranco, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

Adriano Ferreira Pinho

Grupo de Pesquisas em Cinesiologia Aplicada ao Treinamento de Força, Faculdades São José, Rio deJaneiro, RJ, Brasil.

Jennifer Silva Brito

Grupo de Pesquisas em Cinesiologia Aplicada ao Treinamento de Força, Faculdades São José, Rio deJaneiro, RJ, Brasil.

Marcus Paulo Araújo

Grupo de Pesquisas em Cinesiologia Aplicada ao Treinamento de Força, Faculdades São José, Rio deJaneiro, RJ, Brasil.

Gabriel Andrade Paz

Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Musculação e Treinamento de Força – Escola de Educa-ção Física e Desportos – Universidade Federal do Rio de janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Grupo de Pesquisas em Cinesiologia Aplicada ao Treinamento de Força, Faculdades São José, Rio deJaneiro, RJ, Brasil

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Publicado

06-09-2016